quinta-feira, 15 de outubro de 2009

E lá no Seminário...

No dia 6 de outubro houve seminário, vamos então comentar o que aconteceu nesse dia...??
O primeiro momento da parte da tarde foi a apresentação do Grupo Bambuzeiro, usando instrumentos e sons com objetos simples e construídos. Criação de instrumentos recicláveis, a fala do músico foi que estamos tão acostumados a comprar coisas prontas, que perdemos o prazer da descoberta. Foi uma linda exposição.

Na Roda de conversa, a proposta foi diálogos para fortalecer redes de educação ambiental na Unicamp.

Carla, doutoranda no Instituto de Geociências (IGE) apresentou o Projeto Ribeirão Anhuma nas Escolas, IGE com parceria do IB (Fapesp e Petrobrás Ambiental), é um projeto que tem um componente de Educação Ambiental (EA). (Ana Rita/ Adalberto Nascimento – EE). O foco é na participação, no conhecimento não disciplinar, reciprocidade, diálogo de saberes (eixos que a EA prima). Carla disse que a EA não é tudo, precisa de mais visões, pois isso esvazia o conceito, se ele ampliar tudo.

A outra apresentação foi da Carol do Grupo Formar Ciência / Faculdade de Educação (FE). Ela falou da linha de pesquisa em EA, sociologia e em educação pouco sobre se discute EA, na sociologia não encontrou esse espaço para discutir a EA. Sua tese: relação empresa X escola no que tange a educação ambiental. O objetivo é entender o que esta sendo produzidos em termos de EA e colaborar para as políticas publicas. As oficinas de produção do Grupo Formar Ciências, envolve professores, articulação entre ação e reflexão, Paulo Freire. Como EA esta sendo produzido no curriculum escolar, com ênfase social.

Logo depois foi a vez de Alexandre Souza e Profa. Beatriz Jansen ambos da Faculdade de Engenharia de Alimentos – laboratório de engenharia ecológica. Alexandre disse que esse laboratório nasceu em 1985, com a intenção de inter-relacionar sistema de produção de alimentos e na sociedade. Com uma metodologia que reconhece e contabiliza os valores dos recursos da natureza, focado nos cálculos e engenharias e deficiência nas outras áreas. Raíz da insustentabilidade dos problemas estão em políticas e culturas.
Professora BIA – enfermeira de formação, pós em Educação. No seu Pós Doc discute sobre a ética cidadã para um desenvolvimento sustentável (disciplina), esse conteúdo está numa disciplina oferecida na universidade. O projeto no LEIA, fala do desenvolvimento sustentável e o que é o pano de fundo? Pano de fundo, a educação. A academia tem contribuindo pouco no mundo todo. Ela diz que o modelo de desenvolvimento econômico, consumo – dividas – trabalho 90% população. O lucro, riqueza (acumulo), poder 10% da população. Embutido nisso está o código de valor, que é bom estar do lado menos, sistema e universidade reitera isso. Ela ainda falou sobre o padrão de desenvolvimento econômico – que contribui para o aquecimento global – cadeia de acontecimentos que acarreta as catástrofes e os flagelos sociais. E o papel da academia – tecnicismo, neutro, linear, razão e poder  competição, individualidade e exclusão; incluir nos currículos questões que formem e a ajude a pensar nas questões reais. A academia do novo milênio, tem obrigação de estimular o desenvolvimento da consciência ética, isso leva de muitas coisas.  através de projeto político pedagógico, embutindo pressupostos assumidos, interfere no perfil de formação e retorna para a sociedade. A ampliação epistemológica, cognitiva, inter, trans e intradisciplinar ciência com consciência; humanização e consciência planetária; ética cidadã  qualificar o ensino aprendizagem. Idéia de equidade. Ela finalizou com o texto: “o espaço pedagógico” de Paulo Freire.

Depois foi a vez de João Vasconcelos, do Instituto de Biologia (sua pesquisa é em ecologia). Ele falou do projeto da Serra do JAPI – biodiversidade, bicheiro (ENTRE Campinas e SP). Ele comentou do barulho das cigarras; folhas de eucalipto no chão; lixo no chão (jogou na mata), informação subliminar, assepsia e da floresta como perigo (do local), o medo do ser humano; ambiente natural. Falou da razão, de permitir reformar nossos modelos, os objetivos: desenvolver sentidos e percepção da natureza – novos olhares; prazer da descoberta (atividades de ensino). Ele falou que a Serra do Japi ainda conserva alguns animais e rochas que contam a historia do planeta, única área que tem 5 niveis de organização. Ele então mostra algumas imagens e comenta do projeto com deficientes visuais, alguns não conheciam liquens e musgos; a reação foi de uma que tocou foi: “que lindo!”, pelo seu aspecto aveludado, ao contrário do aspecto de sujeira que a sociedade tem. Ele diz que tudo tem sua hora e sua maneira de ser resolvida, e tudo é aprendido.

Depois das apresentações, formou-se uma roda de conversa com todo o pessoal que participava do seminário, buscando algumas respostas e fazendo algumas pesquisas.

Até a próxima!!

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